terça-feira, 11 de março de 2014

Divulgador da Telexfree se acorrenta na 



Praça dos Três Poderes, no DF



Catarinense quer ajuda da presidente para liberação de dinheiro investido.
Ele é acompanhado por grupo que está em jejum desde esta segunda-feira.

Do G1 DF
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Manifestante se algemou a monumento Dois Candangos, em frente ao Palácio do Planalto (Foto: Isabella Formiga/G1 DF)Manifestante se algemou a monumento Dois Candangos, em frente ao Palácio do Planalto (Foto: Isabella Formiga/G1 DF)
Um divulgador da Telexfree faz greve de fome acorrentado ao monumento Dois Candangos, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, desde a manhã desta segunda-feira (10). O catarinese Aerci Aerri Olm é o único preso à peça, mas está acompanhado de outros dez divulgadores da empresa - parte deles do Distrito Federal, do Acre e de Goiás.

Desde junho de 2013, todos os pagamentos e adesões à Telexfree foram proibidas pela Justiça acreana. Na época em que foi bloqueada, a empresa já possuía mais de três milhões de usuários cadastrados no sistema.
Segundo Olm, o grupo quer ser recebido pela presidente Dilma Rousseff. Os manifestantes esperam que ela possa ajudá-los a reaver o dinheiro investido na Telexfree - que está retido por decisão judicial. A empresa é investigada pelo Ministério Público do Acre (MP-AC) por suspeita de ser uma pirâmide financeira disfarçada de empresa de marketing multinível.
"O nosso propósito é que a empresa tenha a liberdade de devolver nossos valores, para que seja devolvido à pessoa que investiu", disse Olm. "A partir disso, meu compromisso com as pessoas que acreditaram na minha palavra, entrando no negócio baseado na credibilidade que passei, encerra, e todo mundo tem a liberdade de seguir a vida."
Divulgadores da Telexfree acompanham manifestante que faz greve de fome (Foto: Isabella Formiga/G1 DF)Divulgadores da Telexfree acompanham manifestante que
está acorrentado (Foto: Isabella Formiga/G1 DF)
O catarinense disse que os manifestantes não pedem que a empresa volte a atuar. "Se a empresa vai continuar, é mérito dela e do jurídico dela", disse. "Investi R$ 27 mil e não vi nenhum centavo."
"Entendemos que, uma vez que falarmos com o alto escalão do país, se ele não pode apontar uma solução para nós, estamos fadados a um fracasso extremo", disse Arreal. "Se ela [presidente] decidir não me ouvir até sexta-feira, já vou ter desmaiado ou ido embora para minha casa."
Em janeiro último, o divulgador passou quase 42 horas em jejum e se manteve acorrentado em frente ao Fórum Barão do Rio Branco, no Acre, até ser recebido pelo procurador-geral de Justiça Oswaldo D’Albuquerque Lima Neto e pelo ouvidor-geral, o procurador Sammy Barbosa Lopes do Ministério Público do Acre (MP-AC).
Na audiência, o procurador-geral disse que compreendia a aflição dos divulgadores e afirmou que os membros do Ministério Público possuem independência funcional. Oswaldo D’Albuquerque garantiu que todos os trâmites processuais estão sendo observados.

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